A high-quality, realistic image representing wellness influencers spreading climate misinformation. Picture three individuals: an Asian male, a Black female, and a Caucasian male who are portrayed as wellness influencers. They are in a modern, trendily decorated room with plants and yoga mats. They are gathered around a round table populated with various wellness products like essential oils, 'clean eating' recipe books, and smoothies. Diagrams and charts that inaccurately represent climate science are scattered on the table. One of them is gesturing towards a chart with a dismissive hand gesture, while the others look on impassively.

Influenciadores de Bem-Estar e a Propagação de Desinformação Climática

2024-07-11
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Quando os incêndios florestais devastaram Maui em agosto passado, causando danos extensivos e perdas de vidas, alguns influenciadores de bem-estar no Instagram começaram a espalhar teorias conspiratórias infundadas. Sem nenhuma evidência, sugeriram que o governo era o culpado pelos incêndios. Esses influenciadores alegaram que os incêndios foram provocados intencionalmente para promover uma agenda de mudanças climáticas ou para abrir caminho para o desenvolvimento de uma “cidade inteligente”.

Não se deve subestimar a influência dessas contas de bem-estar, que abordam tópicos como yoga, estilo de vida, fitness, saúde alternativa e espiritualidade. Com centenas de milhares de seguidores, eles têm o poder de alcançar e influenciar novas e mais jovens audiências. No entanto, em vez de compartilhar informações precisas, muitas vezes disseminam alegações enganosas ou falsas.

A combinação de bem-estar, desinformação e conspiração não é uma tendência nova. Durante a pandemia, os influenciadores de bem-estar desempenharam um papel significativo na promoção do sentimento anti-vacina. Agora, com o interesse na pandemia diminuindo, eles mudaram seu foco para as mudanças climáticas. Especialistas alertam que esses influenciadores não estão apenas espalhando informações erradas, mas também minando os esforços para enfrentar a crise climática.

Cécile Simmons, professora de yoga e pesquisadora do Instituto para o Diálogo Estratégico, percebeu um aumento repentino de postagens relacionadas às mudanças climáticas das contas de bem-estar que seguia. Após investigação, descobriu que muitas dessas contas, que oferecem conselhos e produtos de bem-estar, estavam propagando várias formas de desinformação climática. Desde a negação das mudanças climáticas até retratar soluções climáticas como parte de uma conspiração global, essas contas disseminam narrativas falsas para seus seguidores.

Pode-se supor que os influenciadores de bem-estar, que frequentemente enfatizam sua conexão com a natureza e promovem um estilo de vida saudável, apoiariam a ação climática. No entanto, Simmons descobriu que muitos desses influenciadores seguem um forte senso de individualismo e desconfiança das autoridades. Em vez de advogar por soluções coletivas, eles promovem respostas individualistas à ansiedade climática.

É crucial reconhecer o impacto significativo que os influenciadores de bem-estar têm na formação da opinião pública, especialmente entre as audiências mais jovens. Embora suas postagens esteticamente agradáveis possam ser atraentes, é necessário manter o ceticismo e confiar em fontes credíveis para obter informações sobre as mudanças climáticas. A disseminação de informações falsas dificulta o progresso na abordagem da crise climática e ameaça o bem-estar tanto de indivíduos quanto do planeta.

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